sexta-feira, 20 de maio de 2016

Pegar a besta ... outra vez!


Há assuntos que eu simplesmente remeto para o silêncio ... abraço o meu pai, e não sigo.
Mais vale um momento vivido, que a periferia das correrias, para mais que há tempo para tudo e mais alguma coisa.
Escalabarda-me todo, ... arrasa-me.
Sento, penso, sinto, ... nada há a fazer, que só enfrentar, tomar a cabeça da besta, e erguer o desanimo, o desalento, em peso.
As palavras já não confortam, já não elevam a alma, mesmo mostrando que o céu, afinal, não tem limite, ... acima dele há um vazio, uma frieza desnuda... ele sabe.
Nada mais há a dizer, que viver o ligeiro sorriso de um momento.
O que tem de ser, tem de ser, ...o abraço prolonga-se.